EM SUA COLUNA DE HOJE, Daniel Krutman, nosso setorista de marketing e negócios da corrida, especula as razões do desembarque das marcas das grandes provas.
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VOCÊ QUE É DOS PARANAUÊ há algum tempo percebeu: nos últimos anos as marcas esportivas largaram mão de ter suas próprias corridas. Aliás, desistiram também de patrocinar muitos eventos.
Nike? A última Rio Corre foi no final de 2013. Antes disso, a americana organizava os eventos mais descolados do circuito.
Adidas? Era title sponsor do Circuito das Estações, tinha corrida Kids e muito mais. Você lembra de algo hoje em dia?
Mizuno? Saudosa 10 Miles e até as mais recentes 21K partiram desta para melhor. Uphill ainda na ativa!
Asics? A japonesa é a marca que sempre organiza poucos e ótimos eventos e que mais mantém a toada. A SP City Marathon, lançada em 2016 e organizada pela Iguana, deve continuar em 2017. Mas agora sem o nome da marca, apenas o do circuito: Run Cities. O site está no ar.
E assim a banda toca. E por que raios?! Era tão bom…
AS MARCAS SE MEXEM
A NIKE CHAMA PARA MAIS TREINOS
A FESTA DAS MULTIS E A SOLIDÃO DO CORREDOR CASMURRO
NIKE FREE E SEUS AMIGOS
A BASE DA ADIDAS
PIPOCA, O CONTRA-ATAQUE
Cada qual com seu motivo e dor particular – geralmente sob ordens da matriz global –, mas todas com um ponto em comum: produzir corrida é caro pra dedéu e não está ajudando tanto assim a vender mais tênis.

Com a longa crise econômica tupiniquim, o investimento de marketing vem saindo da linha de eventos para se transformar em outras coisas legais, como os grupos gratuitos de treinamento.
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